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26 de abril de 2010

Ilustre Brazopolense - Professor Déo




“Alô Brazópolis! Alô Minas Gerais! Aqui fala, pela primeira vez, a ZYV 26, Rádio Difusora Brazópolis, operando em 110 KHZ.”
Assim o povo brazopolense ouviu, pela primeira vez no rádio, a voz possante de Deoclécio Campos Caridade.
Hoje, com seus cabelos brancos e corpo frágil, passos quase vacilantes... quem não o conhece não pode sequer imaginar a vida desse homem brilhante, de ação, lutador incansável, imaginação prodigiosa, empreendedor, de coração magnânimo que mudou os rumos da história de Brazópolis.
Foi por causa dele e de um grupo de amigos, contando apenas com trabalho, talento, apesar da escassa tecnologia da época, que Brazópolis e o sul de Minas Gerais puderam receber os primeiros sinais de televisão, o que na época só acontecia nas capitais.
Foi um dos personagens mais ativos da vida cultural de nosso povo. Sua trajetória confunde-se com a história de Brazópolis.
Apaixonado pelo teatro, pela cinegrafia e fotografia, possui grande acervo com nossa história.Instalou um “cineminha” na Ladeira Santos Lima, onde reproduzia filmes da cidade.
Produziu e dirigiu vários curtas-metragens, dentre elas “Jeca Tatu”, com atores da cidade e que fez muito sucesso na época.
Fez parte de uma troupe teatral que se apresentava no Cine Teatro Brazópolis, onde encenou, dentre outras, com sua esposa Iara e filhos a peça “Família Trapo”, uma paródia do filme americano “Família Trap”, que ficou inesquecível.
Na imprensa, colaborou por muito tempo com o jornal “Can-Can”, onde escrevia a coluna “Lambaris e Dourados em Forma de Notícias”.
E acham que este lutador fazia “apenas” isso? Não! Além de tudo, também lecionava Geografia. Foi um dos melhores professores que Brazópolis já teve.
Déo é um exemplo dos que lutam sem jamais esmorecer. Deu seu sangue pela coletividade. Soube servir ao seu tempo e sua gente.
Pela sua dedicação ao trabalho e amor a Brazópolis, queremos que saiba Professor, que jamais será esquecido pelo muito que lhe devemos.Nenhum gesto ou palavra terá a dimensão de seu valor para nós brazopolenses, que o aplaudimos em pé e dizemos apenas: Obrigado Professor! Deus lhe pague por tudo!

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