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14 de fevereiro de 2012

Fiéis lotam ginásio para acolher Dom José Francisco Rezende Dias

 Publicado por: João Dias  

Mais de 7000 fiéis oriundos das 75 Paróquias de nossa arquidiocese e de dioceses vizinhas lotaram o ginásio do Caio Martins, no dia 12 de fevereiro, para a posse do Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias. Na cerimônia estavam presentes 22 Bispos, aproximadamente 130 padres, mais de 100 diáconos permanentes e transitórios, pouco mais de 80 seminaristas e cerca de 150 religiosos.

Dom José Francisco é o 5° Arcebispo de Niterói desde 26 de março de 1960, quando a Diocese de Niterói foi elevada a Arquidiocese e sede metropolitana pelo Papa João XXIII, através da Bula Quandoquidem verbis. A Arquidiocese teve como seu primeiro Arcebispo Dom Antônio de Almeida Moraes Júnior, despois Dom José Gonçalves Costa CSsR de 1979 até 1990, como 3° Arcebispo Dom Carlos Alberto Etchandy Gimeno Navarro de 1990 a 2003 e como 4° Arcebispo Dom Frei Alano Maria Pena O.P. de 2003 até 2011.

A cerimônia teve início às 15h no Ginásio do Caio Martins, Dom José Francisco após ser acolhido à entrada pelo Colégio dos Consultores e pelo Senhor Prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, em seguida, recebeu o crucifixo, e  aspergiu a si mesmo e aos circunstantes com água benta. Entrando no Ginásio, foi aclamado pelos inúmeros fiéis, ao som do Ecce Sacerdos interpretado pelo Coral Arquidiocesano.

 “A posse se deu conforme os ritos prescritos pelo Cerimonial dos Bispos e pelo Código de Direito Canônico vigente, diante dos presentes, ora testemunhas do ato, senhores Arcebispos, Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Consagrados, Religiosos, Seminaristas, autoridades civis e militares e demais fiéis do Povo de Deus.” – Ata de posse.

Logo em seguida, Dom José Francisco concedeu entrevista coletiva no próprio ginásio, na qual ele apontou o novo desafio em sua caminhada. “Encaro esse novo desafio e conto com o apoio de toda a Arquidiocese de Niterói, e espero fazer um bom pastoreio aqui na Arquidiocese.”

Após a procissão de entrada e a saudação inicial da Santa Missa, foi apresentada ao Colégio dos Consultores pelo Reverentíssimo Monsenhor Luiz Gonzaga de Castro Azevedo, Chanceler da Cúria, a Bula Pontifícia da nomeação, cujo texto foi lido diante de todos os fiéis.

Terminada a leitura, Dom José Francisco foi saudado por Sua Excelência Reverendíssima Dom Frei Alano Maria Pena O.P., que deixou a função de Arcebispo de Niterói em conformidade com o com o cânon 401, parágrafo 1º do Código de Direito Canônico, permanecendo desde então como Administrador Apostólico da Arquidiocese, do qual passou à condição de Arcebispo Emérito de Niterói.

Logo em seguida, Padre. Carmine Pascale dirigiu algumas palavras ao Arcebispo em nome do clero de Niterói; Rosa Maria Nacif o acolheu em nome do laicato. Para falar em nome da Diocese de Duque de Caxias, cujo governo Dom José Francisco deixava naquele momento, o Padre Renato Gentile proferiu algumas palavras.

Após a proclamação das leituras, Dom José Francisco se dirigiu pela primeira vez ao seu povo, na homilia.

(…) “Irmãos e irmãs da Arquidiocese de Niterói. Neste primeiro dia com vocês, desde esse primeiro encontro quero lhes dizer, com toda simplicidade, que eu não conheço vocês. E vocês não me conhecem. Estamos nos vendo pela primeira vez. Estamos nos avaliando.”

E prosseguiu: “Durante a Liturgia, fui olhando um a um. Eu os vi como consegui vê-los, e tentei vê-los como Deus os vê. Enquanto os olhava, eu me perguntava “O que Deus quis de mim quando me entregou a vocês”? O bispo quer estar com vocês, quer ser de vocês. Me ajudem a ser de vocês. A desconfiança do mineiro quando se encontra com a espontaneidade fluminense só pode dar numa coisa muito boa. Enquanto essa Liturgia se desenrolar, tenham certeza, estarei rezando por vocês. Durante todos os dias, em minhas orações, tenham certeza, rezarei por vocês. Rezem por mim. Rezem comigo. Daqui para frente, somos uma família. Deram a mim o encargo de ser o irmão mais velho. Mas o que importa numa família é que todos estejam felizes e que cada um socorra o outro, quando ele precisar.” (…) Leia a íntegra abaixo.

Dom José ao final da cerimônia aproveitou para agradecer às autoridades e a presença de todos os fiéis, e aproveitou para pedir desculpas a todos os que não conseguiram entrar no ginásio, pois a capacidade do mesmo já tinha atingindo o número estabelecido pela Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), responsável pela administração do local. Segundo a Suderj o fechamento dos portões se deu por medida de segurança.

E em seguida Dom José Francisco recebeu os comprimentos dos fiéis na quadra ao som da Orquestra infantil da viação Nossa Senhora do Amparo de Maricá “Projeto de Flauta doces e cordas”, que tocaram as músicas: Azul da Cor do Mar de Tim Maia, Aquarela Brasileira de Toquinho, a Nona Sinfonia de Beethoveen e Ave-Maria.

A rádio Anunciadora atingiu o pico de audiência na transmissão da cerimônia que teve inicio às 14h com os locutores Nélio do Amparo e Cassio Rocha. Na transmissão da cerimônia pela rádio também participou Luís Marcelo coordenador da PASCOM do vicariato de São Gonçalo que ajudou nos comentários da celebração.

Texto: João Dias
Fotos: Thiago Maia e André Luís



SERMÃO DO INÍCIO DO MINISTÉRIO EPISCOPAL NA ARQUIDIOCESE DE NITERÓI –
12 de Fevereiro de 2012

Bendito e louvado seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu nos abençoou em Cristo, com toda sorte de bênção espiritual! (Ef 1,3)

Prezado irmão Dom Orani João Tempesta, Presidente do nosso Regional Leste 1, na pessoa de quem saúdo os Srs. Arcebispos e Bispos presentes. A presença e oração dos irmãos no episcopado me servem de apoio nesta nova missão.
Querido Dom Alano, 4º Arcebispo desta Igreja de Niterói, a quem saúdo com emoção e carinho. No início desta celebração, o Sr. me passou o báculo de pastor deste rebanho. Saiba, Dom Alano, que o Sr. continuará sendo para todos nós um testemunho vivo de doação e amor a Cristo e aos irmãos.
Prezados irmãos presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas, cristãos leigos e leigas desta Arquidiocese e de outras dioceses, bem como aqueles que nos acompanham pela Rede Vida. 
Saúdo as autoridades que nos trazem o prestígio de sua presença e rezam conosco nesta celebração.
Saúdo com apreço os irmãos que vieram da Diocese de Duque de Caxias. Saúdo meus familiares e aqueles que vieram da Arquidiocese, onde nasci, e renasci do Batismo, e onde o Senhor me chamou para o Sacramento da Ordem.
Abraço nesse momento os jovens dessa Arquidiocese e os convoco para a preparação e vivência da Jornada Mundial da Juventude em 2013.
Abraço com carinho as crianças dessa porção do Povo de Deus; elas são nosso maior tesouro.
Abraço com carinho ainda maior os pobres e doentes, imagens vivas da manifestação de Deus em nossas vidas, do seu amor e da sua presença pascal.
Quero que minhas palavras atinjam cada casa, cada família, cada um de vocês, desta Igreja Arquidiocesana de Niterói.
Que ninguém se sinta excluído do afeto do meu coração. Que ninguém fique longe das promessas de Deus. Que ninguém se afaste simplesmente por não se sentir incluído. Que todos os irmãos caibam nesta nossa Igreja Particular de Niterói.
Quem sou eu? Quem é o bispo?
Eu sou o filho do Seu Higino, o padeiro que fazia o melhor pão da minha cidade, que aqui está presente. Eu sou filho da Dona Rosarita, que não pode estar aqui por estar seriamente comprometida com a doença de Alzheimer. Tenho 5 irmãos e 9 sobrinhos. Somos uma família de gente simples que ganha o pão com o seu trabalho. Acho que assim eu me apresento a vocês: o bispo de vocês, quem vai lhes trazer o pão da Palavra e o pão da Eucaristia, é o filho de um padeiro.
E o bispo? Quem é o bispo?
O bispo é chamado a ser o servidor do Evangelho Jesus Cristo para a esperança do mundo. 
O bispo é convocado a ser profeta de uma palavra que não é dele.
O bispo é convidado a ser o primeiro evangelizador. 
Para tanto, deve também ser o primeiro a ouvir com atenção a Palavra que anuncia. “Vossa palavra é uma luz para os meus passos, uma lâmpada em meu caminho.” (Salmo 119)
Irmãs e irmãos, no evangelho de hoje, nós saímos de Cafarnaum, e a meio do Caminho encontramos um leproso. Imaginemos. Nós caminhamos na companhia de Jesus, nós estávamos lá. E como somos daquele tempo, e como crescemos ouvindo sempre as mesmas coisas dos nossos pais, achamos inadmissível que um leproso se aproxime de Jesus e, sem mais nem menos, lhe dirija a palavra.
Ficamos observando e vemos que o homem se ajoelhou. Seja como for, apesar dele ter se aproximado de Jesus numa atitude indecente pelos padrões do aprendizado que nós tivemos, naquele tempo, aquele homem se ajoelhou. Isso, por si só, significava que o homem tinha noção do que estava fazendo.
É que, naquela época, era absolutamente proibido pela Lei (deles!) que um leproso se aproximasse de outra pessoa. E não pensem que a lepra daquele tempo era a hanseníase de hoje. Não era. Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa. Lepra, não. Lepra, para eles, era outra coisa. Qualquer mancha na pele, qualquer irrupção avermelhada, qualquer coceira, sarna, descamação já eram taxadas, com horror, de “lepra”. Leprosos não eram apenas os portadores de uma mancha no corpo. Leprosos eram também os portadores de uma discriminação social que manchava a alma. Lepra não era apenas uma doença que amortecia as extremidades do corpo. Lepra era um adoecimento do coração, que amortecia as extremidades da vida.
“Foi até ele um leproso, que lhe suplicou de joelhos: Se queres, podes purificar-me”
Percebem o sofrimento daquele homem que, de joelhos, pede a Jesus? Ele não pede a “cura”. Ele pede a “purificação”.
Mas aí é que está! A palavra grega usada no evangelho é Purificar. Essa mesma palavra é usada 3 vezes nos primeiros 3 versículos deste texto. Mas, na verdade, o que significa essa palavra para que se insista tanto nela? Aí é que está! Não significa “purificar”, mas “declarar puro”! Daí o nosso espanto!
Nós, que estávamos com Jesus naquele momento, naquela mesma beira de estrada, ficamos de boca aberta diante da capacidade do sujeito em ser inoportuno.
O que aquele homem pedia a Jesus era absolutamente impossível! Ele pediu para ser “declarado puro”, mas isso, só a Lei do Sistema Judeu podia fazer.
E vocês sabem que o Sistema, qualquer Sistema, não se interessa nem um pouco pela pessoa humana. O Sistema cuida do sistema. Quem cuida da pessoa é outra pessoa.
Quando aquele leproso se ajoelhou diante de Jesus, o que ele pediu foi que Jesus fizesse por ele o que o Sistema da Lei tinha sido incapaz de fazer. Alguns comentaristas dizem que é provável que aquele homem já tivesse ido pedir a mesma coisa aos Doutores da Lei. Eles observam que a atitude severa de Jesus mandando o homem de volta aos Sacerdotes do Templo indica uma coisa muito clara. Indica o quanto aquele homem leproso havia sido frustrado com a incapacidade do Sistema da Lei cumprir o que ele mesmo prometia.
Nenhum Sistema liberta o homem. O Sistema cuida do sistema. Quem cuida da pessoa é outra pessoa. Só o Filho do Homem liberta o homem de si mesmo e das suas lepras.
E o interessante deste texto é justamente isso. Nós estamos diante de um homem que quis mais. Ele quis o que todo homem quer desde que pisou neste mundo. Ele quis que Jesus declarasse que ele era puro. Ele quis que Jesus o tornasse livre de si mesmo e da opinião dos outros.
Vocês não se esqueçam de que nós estávamos lá, naquele dia. Vocês não se esqueçam de que nós presenciamos aquele diálogo. Nós que aqui estamos somos testemunhas do quanto todo homem quer ser livre.
Talvez, se o leproso pedisse para ser curado! Quem sabe! Talvez, se ele implorasse a piedade de Jesus e só isso… Quem sabe! Talvez, se ele apenas lembrasse a Jesus que Jesus podia tudo o que quisesse pelo simples fato de querer, porque era Deus! Quem sabe!
Isso não ia contra a Lei e os costumes. Não ia contra o senso comum. Não há quem seja humano e se considere sem culpa. Não há quem seja humano e não necessite de ser curado das feridas.
Mas, pedir que Jesus o purificasse, que o declarasse puro era muita ousadia para um leproso. E,“Jesus estendeu a mão e o tocou, comovido, dizendo: Eu quero, fica purificado. E logo a lepra o deixou e o homem ficou purificado.”
Jesus estende a mão. Jesus o toca. Jesus está comovido. Nós estávamos lá com ele e presenciamos a sua comoção. Nós vivemos cada um daqueles momentos, vivemos o instante em que Jesus tocou o leproso, o exato instante em que a sua mão se encostou naquele rosto desfigurado, inchado e purulento.
Se nós estávamos lá, naquele dia, ainda guardamos na memória o rosto das pessoas que estiveram ali, naquele momento, e o nojo e o medo que elas tiveram… de Jesus! E que nós, certamente, também tivemos. Segundo a Lei deles, segundo o Sistema que eles criaram, quem simplesmente tocasse um leproso, ficaria contaminado para sempre.
Então, ao tocar o leproso, Jesus se torna um leproso. Ao se tornar tão leproso quanto o leproso, Jesus se marginalizou do contato social. Quem tocou, não podia ser tocado. É que o leproso havia saído divulgando para todo mundo que Jesus o havia “declarado puro”.
Mas não era bem isso que ele saiu por aí dizendo. Imaginem a emoção daquele homem gritando: “Ele me tocou! Ele me tocou!” Imaginem ter encontrado alguém que aceitava você exatamente do jeito como você é!
Em conseqüência disso, “Jesus já não podia entrar manifestamente em nenhuma cidade. Ele permanecia fora, em lugares despovoados. Mas mesmo assim, vinha gente de todo lado procurá-lo.”
É isso! Ao tocar o homem, Jesus também se tornou leproso. Não estou dizendo que Jesus contraiu hanseníase. Estou dizendo que Jesus, ao se aproximar, ao estender a mão e tocar o leproso, ele se viu na mesma situação do homem. Tão leproso quanto ele. Tão excluso quando ele. Paulo de Tarso iria querer ser judeu com os judeus e gentio com os gentios. Jesus quis mais. Jesus, de antemão, quis mais. Jesus quis ser leproso com os leprosos, excluído com os excluídos, nada com os nada. Quis ser objeto de nojo, medo e vergonha, junto com aqueles mesmos que o Sistema excluía com o mesmo nojo, medo e vergonha.
Ainda há poucos dias, na noite de Natal, nós ficamos embevecidos com Jesus entre nós, na forma de uma criança linda, tão humano como os humanos. Será que hoje continuaremos embevecidos com o mesmo Jesus entre nós, tocando em excluídos, tão leproso quanto os leprosos? Lembro a todos que é o mesmo maravilhoso Mistério da Encarnação que se repete. E que quem quiser Jesus, terá de o querer por inteiro.
Nós, que estávamos lá, com Jesus, naquele dia, ficamos petrificados de medo. Seja lá o que fosse, o que pudesse acontecer com Jesus poderia acontecer conosco também.
Mas, não somos discípulos? Se somos discípulos, seguimos o Mestre. Aliás, só somos discípulos porque seguimos o Mestre.
Temos medo. Porque não sabemos aonde esse seguimento nos levará. Temos medo. Porque não sabemos o que Jesus irá pedir de nós. Temos medo, porque o medo nos acompanha desde o primeiro choro da vida. Temos medo porque não somos livres, porque não aprendemos a liberdade de Jesus, porque ainda não vivemos com ele.
Viver por Ele! Foi esse lema que escolhi para o meu episcopado.
VIVAMOS POR ELE! Nós estávamos lá, naquela estrada da Galiléia! Nós estamos aqui, neste ginásio! Nós estamos onde nos colocamos, mas nem sempre nos colocamos onde Jesus está. Vivemos a nossa vida. Mas não vivemos a vida dele, com Ele. E não tocamos o rosto dos leprosos como ele toca, não amamos o marginal como ele ama, não comemos nas casas onde ele entraria. Ainda não temos o jeito de Jesus.
Jesus nos desafia, nos incomoda, nos desacomoda, nos empurra.
Irmãos e irmãs da Arquidiocese de Niterói.
Neste primeiro dia com vocês, desde esse primeiro encontro, quero lhes dizer, com toda simplicidade, que eu não conheço vocês. E vocês não me conhecem. Estamos nos vendo pela primeira vez. Estamos nos avaliando.
Durante a Liturgia, fui olhando um a um. Eu os vi como consegui vê-los, e tentei vê-los como Deus os vê. Enquanto os olhava, eu me perguntava “O que Deus quis de mim quando me entregou a vocês?” O bispo quer estar com vocês, quer ser de vocês. Me ajudem a ser de vocês. A desconfiança do mineiro quando se encontra com a espontaneidade fluminense só pode dar numa coisa muito boa. Enquanto essa Liturgia se desenrolar, tenham certeza, estarei rezando por vocês. Durante todos os dias, em minhas orações, tenham certeza, rezarei por vocês. Rezem por mim. Rezem comigo. Daqui para frente, somos uma família. Deram a mim o encargo de ser o irmão mais velho. Mas o que importa numa família é que todos estejam felizes e que cada um socorra o outro, quando ele precisar.
Nossa Senhora Auxiliadora – co-Padroeira da Arquidiocese de Niterói – é a Padroeira do primeiro Seminário onde eu estudei e me formei. Foi aos pés dela que eu me firmei em minha vocação. Foi a ela que eu recorri em tantos momentos de tribulação e incerteza. Ela me trouxe a vocês. E ela trará vocês a mim. E nós seremos a família do seu Filho, do jeito como ele quis. E nós viveremos por ele, viveremos com ele e viveremos nele. Amém.

+ Dom José Francisco Rezende Dias 

Fonte: http://www1.arquidioceseniteroi.org.br

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