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31 de agosto de 2013

Superintendente Regional de Ensino explica exoneração de diretor

Professores questionam projeto do governo estadual e exoneração de diretor do Major Pereira de Itajubá



Na Escola Estadual Major João Pereira o “Dia D”, evento promovido em todo o estado de Minas Gerais pela Secretaria de Estado da Educação – SEE, terminou de forma inesperada. Assim como estava planejado pela SEE, dia 7 de agosto, todos os educadores se reuniram com representantes de Belo Horizonte do Núcleo de Apoio Pedagógico ao Ensino Médio – NAPEM para uma reunião em que seriam apresentados os resultados da escola nos últimos anos, como também, as metas a serem alcançadas em 2013. Após a apresentação, os professores presentes fizeram questionamentos, observações, avaliações e propostas que julgaram necessárias para melhorar a qualidade do ensino. Sentindo-se ofendida com as colocações dos educadores, a senhora Nazaré, representante do NAPEM, deixou o recinto sem concluir a reunião, como estava programado.
O professor de Geografia, José Luiz Augusto afirma: “em nenhum momento os profissionais da educação se manifestaram contra a pessoa de quem quer que seja”.
Outro professor de Geografia, José Celso Nunes, concorda com o colega: “as críticas foram feitas ao processo político pedagógico, nada pessoal, não houve ofensa e sim as nossas observações para a melhoria da educação dentro do Major João Pereira”.
Paulo Sérgio Oliveira, destituído do cargo de diretor da escola, poucos dias depois do encontro, deixa bem claro que analisou o projeto do governo para o novo ensino médio: “é um projeto bom, é um projeto rico, ajuda bastante, mas nós precisamos ter subsídios. Não adianta ter apenas um site onde o professor entra, procura a informação e vai dar a aula, a educação não é feita assim. Deve haver uma capacitação permanente porque tudo que deve ser feito merece ser bem feito”.
No dia em que foi realizado esse segundo encontro para reafirmar tudo que já havia sido discutido, os professores, de uma forma geral, resolveram expressar seu descontentamento colando uma fita adesiva preta na boca. Questionados pela reportagem do Itajubá Notícias sobre o motivo que os levou a se manifestarem dessa forma, o professor José Luiz, que foi o primeiro a utilizar esse artifício, explicou: “quando houve uma intervenção no sentido de não considerar aquela reunião nós nos sentimos desrespeitados. Optamos por permanecermos calados hoje (14 de agosto) porque essa avaliação que está sendo feita, nós já fizemos há uma semana atrás”.

A exoneração
Após a destituição de Paulo Sérgio Oliveira, alguns professores se manifestaram, entretanto, preferiram não ter seus nomes citados, com o receio de sofrerem represálias: “parece que existem dois pesos e duas medidas por parte da Superintendência de Ensino na hora de tomar decisões. Por exemplo, nós temos a verba para a reforma do anfiteatro da escola desde o mês de dezembro de 2012, mas estamos esperando a visita do engenheiro da Superintendência que, até esse momento, não veio. Agora, depois do encontro do ‘Dia D’, em dois ou três dias já tinham se decidido sobre a desoneração do diretor”.
Paulo Sérgio enfatiza: “como os pais e os alunos da escola fizeram parte do processo democrático para a escolha do diretor, eles farão, por escrito, um manifesto exigindo que eu retorne ao meu cargo e exigindo também que a Superintendência explique o motivo pelo qual os trâmites da lei não foram seguidos”.
A decisão unilateral de dispensar o diretor de seu cargo afetou mais do que alunos, professores e demais funcionários, fornecedores de material escolar também tiveram problemas.
Fonte: Itajubá Notícias

Arrogância da juventude


Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração, entender esta geração.
-Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo disse o estudante bem alto de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo - Nós, os jovens de hoje, crescemos com Internet , celular , televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte.. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...,- numa pausa para tomar outro gole de cerveja- ...
O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramos jovens... por isso NÓS AS INVENTAMOS! E você, um “bostinha” arrogante dos dias de hoje, com essa roupinha ridícula e essa latinha de cerveja na mão... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PARA A PRÓXIMA GERAÇÃO?

30 de agosto de 2013

14 BIS & KIKO ZAMBIANCHI - TEMPLO

O QUE UM BONEQUEIRO FAZ?


Curiosidade - Destaques de 1974

Destaques de 197:

Publicado no Jornal “Can-Can” de 05/01/197

Garota doçura: Adriana M. Martins de Oliveira
Pernas mais bonitas: Analete Mendonça Faria
Voz mais suave; Silvana Serpa Fróes
Garota sorriso: Cecília Rosa Cavichi
Mãe mais bonita: Virgínia Rezende Faria
Garoto mais paquerado: Jorge Antonio Brito Murad
O mais paquerador: Carlos Eduardo Stussi Oliveira
Sorriso perfeito: Dr. José Mauro Noronha (Maurinho)
Mais “cheio de panca”: Antonio de Souza Viana (Toninho Vizoto)
Mais alegre: Dr. Dimitri Murad
A melhor motorista: Áurea Faria
A voz mais possante: José Fernandes dos Reis
Melhor cozinheiro: Luiz de Souza Vizoto
Sorriso mais lindo: João Mário B. Mendonça Filho (Juninho)
Criança mais fofa: Breno Aniceto Martins
Bar mais “Quente”: Gustavo’s Bar

Quem foram os primeiros a chegar em Brazópolis?

São escassas as informações sobre os primeiros moradores do atual município. Sabe-se que João Bernardes da Mattra foi um dos primeiros que ali chegou, em procura de novas terras para explorar a agricultura. Desde fins do século XVIII, Brazópolis foi centro de regular população. Em 1812, foi erigido um pequeno templo católico denominado Capela da Lage, permanecendo na obscuridade até 1838 quando Dona Ana Chaves fez doação de terreno de trinta alqueires que deveria formar o patrimônio da futura freguesia de Santana, contestado pelo Cel. Caetano Ferreira da Costa e Silva, que impôs fosse denominada Freguesia de São Caetano da Vargem Grande. Em 1844, os devotos de Nossa Senhora do Rosário começaram o peditório de esmolas para a construção de uma capela dedicada à Virgem Santíssima. Quatro anos mais tarde iniciou-se a construção sob o cargo de Nossa Senhora do Rosário. A partir daí, o lugar foi crescendo e arregimentando sua economia na agricultura e pecuária.
O topônimo tem como origem a homenagem ao seu benemérito Coronel Francisco Braz Pereira Gomes.

CURIOSIDADE: A tal da “casa muito engraçada” existe!

Escrito por Bruno Hoffmann  

Vilaró é o artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. E a “casa muito engraçada”, a Casapueblo, sua mais suntuosa obra .
Era uma casa muita engraçada / Não tinha teto, não tinha nada. Os versos de Vinicius de Moraes musicados por Toquinho para o disco infantil A Arca de Noé, de 1980, são conhecido por todos. Mas pouca gente sabe como era o fim original de A Casa, que não foi gravado em disco: Mas era feita com pororó / Era a casa de Vilaró.
Vilaró é o artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. E a “casa muito engraçada”, a Casapueblo, sua mais suntuosa obra. Em 1958, o artista plástico, cineasta e escritor – ou, como ele se define, “um fazedor de coisas” – construiu uma pequena casa de lata em Punta Ballena, no litoral uruguaio, pertinho de Punta del Este. Aos poucos, foi erguendo novas estruturas e cômodos, sempre em linhas arredondadas. Depois pintou tudo de branco, “para interagir com o azul do céu”, disse.
Vinicius, que por um tempo foi embaixador do Brasil no Uruguai, era amigo de Vilaró e presença constante na Casapueblo. Uma manhã, para agradar as filhas do artista, começou a improvisar a trova infantil: Era uma casa muito engraçada... Gostou do resultado e, mais tarde, com algumas aparafusadas, saiu a poesia. E a música.
Até hoje a casa continua a ser construída. Vilaró mora na parte mais alta da edificação, que também funciona como hotel e restaurante. Todos os mais de 70 quartos são batizados com os nomes de seus primeiros hóspedes: Pelé, Alain Delon, Brigitte Bardot, Robert de Niro. Além do quarto Vinicius de Moraes, é claro.

Projeto Reinventando o Ensino Médio traz disciplinas de empregabilidade para a realidade dos alunos



 O projeto Reinventando o Ensino Médio é um projeto da Secretaria de Estado da Educação e tem por objetivo resignificar o Ensino Médio, dando condições ao aluno de trabalhar disciplinas de empregabilidade. Dentro de dez áreas, a escola fará opção por três que serão desenvolvidas com os alunos.

O aluno não será habilitado como técnico, explica o Professor Wagner Alexandre de Oliveira, Superintendente Regional de Ensino. Ainda sim, ele sairá com diferencial no mercado, preparado em algumas áreas. O projeto consta no currículo dos alunos e já está sendo implantado em algumas escolas como a Escola Estadual Major Pereira, em Itajubá.

Esse projeto não vem para suprir a falta de mão de obra no mercado, mas para direcionar o aluno para esse mercado. O Ensino Médio terá sua carga horária ampliada em 500 horas com o 6º horário e já está sendo negociada a questão dos transportes com os municípios. A partir do ano que vem todas as escolas do estado de Minas Gerais estarão desenvolvendo o Reinventando o Ensino Médio.

São 50 minutos a mais por dia de aula para os alunos e os professores são contratados especificamente para o projeto.

AGENDA DE ALGUMAS APRESENTAÇÕES DOS BONECOS GIGANTES DE BRAZÓPOLIS NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2013.






* 25 DE AGOSTO:  FESTA DO FOLCLORE EM TAUBATÉ/SP
* 05 DE SETEMBRO:  ABERTURA DO 28° FESTIVALE EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP
*14 DE SETEMBRO:  ABERTURA DO FICA (FESTIVAL ITAJUBENSE DE CULTURA E ARTE)
*15 DE SETEMBRO: APRESENTAÇÃO JUNTO COM O MARACATU DE TAUBATÉ /SP PELAS RUAS DE BRAZÓPOLIS,  EM COMEMORAÇÃO AO 112 ANOS DO MUNICÍPIO.
* 13 DE OUTUBRO:  APRESENTAÇÃO EM ITATIAIA/ RJ, EM COMEMORAÇÃO A SEMANA DA CRIANÇA .

É A FAMÍLIA “ BGB” LEVANDO  O NOME DE BRAZÓPOLIS A TODO SUDESTE!

ONTEM E HOJE: CLUBE WENCESLAU BRAZ




29 de agosto de 2013

A MORTE DO VELHO PRETO ZÉ MINA

Villa Braz – 18 de dezembro de 1910 - O Imparcial

José Mina
Ocorreu tras-ante-hontem pelas 5 da tarde, a morte de um dos mais antigos, senão o mais antigo, habitante deste município – o africano José Mina.
Contava com mais de cem annos de idade.
O velho preto Mina foi o exemplo de trabalho, e, o que é bem raro, um escravo probo.
Merece bem um necrológio.
Infelizmente não temos dados para fazê-lo completo.
José Mina foi entregue traiçoeiramente por um seu tio a um traficante de escravos, em troca de missangas, consoante o uso daquelles mercadores, pelo anno de 1830, mais ou menos, sendo já então homem feito.
Dahi veio, sem grande demora, parar na fazenda do Tenente Antonio Dias, no bairro doa Dias, para onde foi vendido.
Alguns annos depois, para amenizar as agruras do cativeiro e disfarçar a saudade da Pátria Distante, uniu-se com uma patrícia Isabel, com quem se casou mais tarde.
Morto o seu primeiro senhor, passou para as mãos do Tenente José Dias tendo então de ir para São Bento do Sapucahy, separado de sua companheira, pois esta pertencia a outro senhor.
Compadeceu-se, porém de sua sorte o saudoso abolicionista e republicano Manoel José Veloso que, a seu pedido, o comprou, fazendo-o voltar para junto de sua companheira.
Trabalhava nos dias úteis para o seu senhor, e nas noites de luar e dias santos, cultivava a terra, que seu senhor lhe dera, para si, ou ia á povoação vender seus produtos. Não dormia nessas ocasiões.
Sua maior aspiração era juntar um pecúlio com que se pudesse forrar, á mulher e os filhos e voltar para a sua Terra.
Com que nostalgia elle fallava na “Terra de Mina”! Elle a amava, era patriota.
Conseguiu parte de seu intento: entre 1886-1887 libertou-se e libertou sua mulher; e conseguiria libertar também os filhos por suas mãos, se em 1888, não viesse a liberdade geral pela mão da princesa Isabel.
Depois da liberdade, apezar de continuar sempre trabalhador, não conseguiu mais juntar pecúlio.
Era viciado no jogo de búzio, e uma vez livre, entregou-se a elle desabridamente. Caminhava uma légua de noita até a povoação, para jogar; deixava suas economias nas mãos dos espertalhões, e voltava ao romper Dalva, para recomeçar a faina diurna.
Tendo enviuvado, casou-se de novo, depois dos 80 annos, morrendo-lhe alguns annos depois a segunda companheira.
Pagou emfim, depois de muito luctar, o seu tributo á longevidade: chegou á caduquice, á senilidade.
Viveu sua velhice numa casinha própria, no bairro da Apparecida (arrebalde desta Villa)onde expirou o último alento – á mercê da caridade pública.
Não pedia: exigia em altos brados, com um resto de sua grande energia: Mina qué cume!
Julgava-se com direito á caridade, e o tinha de facto, melhor que qualquer outro.
Incommodava, ás vezes, com suas lamúrias: Lêgo...pau de fumo...Lêgo num presta mais...Jesu Christo...papae mamãe...misericórdia...Lêgo tá cum fome...
E isto principalmente quando juntava á caduquice um pouco de água ardente.
Mas era um velho esplorado pela sociedade, decrépito ao peso de longos annos de trabalhos, cheio de amarguras, era justo que se afogasse no álcool as suas mágoas.
Não há tanta gente boa que assim o faz sem ter tão fortes motivos?
Deixa filhos. Entre elles se destaca um que, honra a sua memória: herdeu todas suas qualidades boas com exclusão das más: é o Zé Mina Moço.
É um negro honesto em toda extensão do termo, digno de ser imitado por muita gente branca. Nos tempos corrompidos que correm, um preto como esse causa admiração.
Convem notar que era contra gosto de seu filho José, que o Mina Velho recorria á caridade pública. Da liberdade que durante tantos annos lhe roubaram, não quis mais abrir mão até os últimos momentos. Preferia soffrer tudo a deixar sua casinha: o isolamento, mas a independência.
Algum espírito superior há de achar demais estas linhas a um preto velho que andava perturbando o sossego público. Mas o que nos diz a consciência é que, o espírito superior que por ventura assim pense, não faz mais jus a um necrológio do que o infeliz centenário José Mina.

(No texto, retirado do jornal, foi mantida a grafia original)


Este Zé Mina é Pai do Zé Mina Moço, considerado milagreiro por muitos brazopolense e avô de Caetano Mina que morreu há pouco no LADMA.

A Igreja de Francisco - Graça Mota Figueiredo



Não sou praticante de nenhuma religião em particular, embora respeite profundamente as várias manifestações da espiritualidade nas pessoas.

Defendo o direito das pessoas de encontrarem cada uma a sua religião, a sua tendência sexual, os seus valores familiares, os seus parceiros, a escolha de ter ou não filhos, de se casar com formalidades ou apenas viver junto, a profissão ou a ausência dela...

Mesmo não sendo católica, acompanhei com atenção, respeito e admiração as atitudes e os pronunciamentos do Papa entre nós.

Simples, humilde, verdadeiramente amoroso, disse algo que se parece muito com o que repete sempre o Dalai Lama, líder tão evoluído espiritualmente quanto o Papa Francisco: “enquanto houver uma criança com fome e um idoso sem cuidado, nenhum de nós pode se sentir feliz”.

Este é o segredo!

Quantos tratados de Ética escritos desde os tempos antigos e a resposta, bem debaixo dos nossos narizes, é tão simples e tão fácil de compreender.  

Este Homem Santo que nos visitou repetiu à exaustão esta recomendação tão singela quanto difícil de aceitar e seguir: não há diferença alguma entre os seres humanos que justifique ódios, perseguições, violência, discriminação. Todos nós, sem exceção, somos feitos da mesma matéria sagrada, parte da divindade universal que não precisa ter nomes, e cada um de nós vive o seu destino particular na Terra, em busca de aprendizado e evolução espiritual.

Cada um à sua maneira.

Enquanto o último de nós não tiver uma vida digna, nenhum de nós deveria se sentir no direito de ser feliz.

Nenhum de nós poderia dormir em paz enquanto alguém passa fome e frio e sofre maus tratos na cidade, enquanto uma só injustiça seja flagrada, enquanto alguém é humilhado. Nenhum de nós...

Sair às ruas? Pode ser. Mas não é a única forma; também no silêncio e na quietude se pode mudar a realidade. Como?

Fácil: cumprimente o porteiro, sorria para as crianças na rua, dê passagem para um idoso na esquina, devolva o troco a mais que o comerciante lhe deu, tente compreender antes de reclamar, coloque-se no lugar do outro quando não concordar, e você já estará a caminho da Ética!

Porque apesar de tantos tratados escritos, ser ético não é complicado.

Não mesmo!